LOCOMOBILE – OLD 16
Nos campos limpos e desertos das aldeias de Long Island ecoavam os rugidos dos motores como um trovão. A partir de Mineola, através Jericó, entre outras minúsculas aldeias ao longo de poeirentas estradas, os carros com sonoros e flamejantes escapamentos, deixavam um rastro de pedras jogadas pelos pneus traseiros. Ao volante de cada máquina, um tenso condutor, dobrava-se para frente contra a pressão do vento, defendendo seu rosto da poeira, com óculos de proteção.
Ao lado deste piloto, um ansioso mecânico, coração sintonizado com a pulsação do motor, olhando de tempos em tempos, os pneus, os sensores, o ir e vir das válvulas.
Isso foi em 1905, a segunda etapa da primeira verdadeira corrida de estradas, a Vanderbilt Copa América. Os carros foram inscritos conforme nacionalidade de sua construção. Multidões se alinhavam junto às estradas, por vezes fervorosos com a velocidade dos pilotos que eram naquela época celebridade do momento. Vinte carros inscritos nesta corrida com mais de 250 milhas, e numa prova perigosa e muito poeirenta, quando a ultima bandeira caiu, um Darracq e um Panhard chegaram nos 2º e 1º lugares, respectivamente, mas em 3º lugar veio um LOCOMOBILE.
A America aprovou a louca corrida, e, após o evento até mesmo uma comédia musical foi lançada. E na Broadway cartazes chamavam para o espetáculo chamado A Copa Vanderbilt.
O interesse da população só foi aumentando, e em 1908 o país inteiro ficou histérico com as corridas da Copa Vanderbilt. Foi memorável de muitas maneiras: velocidades mais altas, mais espectadores, maior e mais agressiva concorrência. Mas a grande emoção foi quando a linha de chegada era atravessada por um carro americano, a frente de todos os outros. Esta corrida demarcou época, pois foi a primeira vez que a Taça Vanderbilt foi tomada por uma máquina americana. O carro em questão foi um LOCOMOBILE com um grande número 16 pintado sobre o radiador e sobre as laterais.
Esse carro se tornou uma lenda em si. Ele destruiu o mito da superioridade dos automóveis europeus e deu a indústria automotiva americana um grande impulso e prestigio. Mas há um pequeno fato que é ignorado por muitos o OLD 16 não foi uma aberração, uma exclusividade inesperada para este esforço da vitoria. Foi um estoque de LOCOMOBILE, afinado e despojados especialmente para corridas. Um Isotta ficou em 2º lugar, mas logo atrás dele, num sólido 3º lugar, outro LOCOMOBILE.
O primeiro LOCOMOBILE foi realmente um Stanley Steamer. O fundador da empresa o fez surgiu como resultado direto de um negócio. Em 1899 os irmãos Stanley tiveram um surpreendente sucesso com seu carro a vapor, mas eram míopes e permitiram vender todos ativos da empresa, bem como as patentes. Walker acabou comprando um lote e avançou para a fabrica da Stanley com o nome de LOCOMOBILE.
As vendas aumentaram com o novo nome e os irmãos Stanley, agora lamentando com sua ação precipitada, mas deram inicio a construção de um novo carro a vapor. Eles se esqueceram de um detalhe: que o original e sua patente não eram mais seus e não era permitido o uso, e a empresa de Walker levou-os aos tribunais. Mas a inventividade dos Stanleys foi rápida o suficiente para promover mudanças no carro e evitar um julgamento jurídico. Eles continuaram com vapor de água, mas os executivos da LOCOMOBILE percebendo que a gasolina era a futura fonte de energia, já tinham uma nova máquina concebida. Seu engenheiro foi Andrew L. Riker, que foi o homem responsável pelos LOCOMOBILES de corrida.
Exceto pela fama do OLD 16, o LOCOMOBILE manteve uma pequena empresa. Eles produziram limusines e caros de luxo bem construídos, mas foi uma batalha perdida. Após a I Guerra Mundial, a empresa foi comprada pela Mercer. Com a situação financeira complicada e após a depressão dos anos 20, ambas as empresas fecharam.
No entanto o OLD 16 ainda está vivo.Foi transmitida através dos anos de proprietário para proprietário o amor pelo automóvel. Cada um preservando cuidadosamente o corpo do antigo campeão. O atual proprietário é o artista Peter Helck, e agora reside como a peça central do Museu Henry Ford. Lá, as gerações futuras serão capazes de admirar as enormes rodas, o longo capô, a jovialidade e as linhas da máquina que nos circuitos das poeirentas estradas de Long Island e Europa, mostrou que os americanos eram capazes de construir um vencedor.
Ao lado deste piloto, um ansioso mecânico, coração sintonizado com a pulsação do motor, olhando de tempos em tempos, os pneus, os sensores, o ir e vir das válvulas.
Isso foi em 1905, a segunda etapa da primeira verdadeira corrida de estradas, a Vanderbilt Copa América. Os carros foram inscritos conforme nacionalidade de sua construção. Multidões se alinhavam junto às estradas, por vezes fervorosos com a velocidade dos pilotos que eram naquela época celebridade do momento. Vinte carros inscritos nesta corrida com mais de 250 milhas, e numa prova perigosa e muito poeirenta, quando a ultima bandeira caiu, um Darracq e um Panhard chegaram nos 2º e 1º lugares, respectivamente, mas em 3º lugar veio um LOCOMOBILE.
A America aprovou a louca corrida, e, após o evento até mesmo uma comédia musical foi lançada. E na Broadway cartazes chamavam para o espetáculo chamado A Copa Vanderbilt.
O interesse da população só foi aumentando, e em 1908 o país inteiro ficou histérico com as corridas da Copa Vanderbilt. Foi memorável de muitas maneiras: velocidades mais altas, mais espectadores, maior e mais agressiva concorrência. Mas a grande emoção foi quando a linha de chegada era atravessada por um carro americano, a frente de todos os outros. Esta corrida demarcou época, pois foi a primeira vez que a Taça Vanderbilt foi tomada por uma máquina americana. O carro em questão foi um LOCOMOBILE com um grande número 16 pintado sobre o radiador e sobre as laterais.
Esse carro se tornou uma lenda em si. Ele destruiu o mito da superioridade dos automóveis europeus e deu a indústria automotiva americana um grande impulso e prestigio. Mas há um pequeno fato que é ignorado por muitos o OLD 16 não foi uma aberração, uma exclusividade inesperada para este esforço da vitoria. Foi um estoque de LOCOMOBILE, afinado e despojados especialmente para corridas. Um Isotta ficou em 2º lugar, mas logo atrás dele, num sólido 3º lugar, outro LOCOMOBILE.
O primeiro LOCOMOBILE foi realmente um Stanley Steamer. O fundador da empresa o fez surgiu como resultado direto de um negócio. Em 1899 os irmãos Stanley tiveram um surpreendente sucesso com seu carro a vapor, mas eram míopes e permitiram vender todos ativos da empresa, bem como as patentes. Walker acabou comprando um lote e avançou para a fabrica da Stanley com o nome de LOCOMOBILE.
As vendas aumentaram com o novo nome e os irmãos Stanley, agora lamentando com sua ação precipitada, mas deram inicio a construção de um novo carro a vapor. Eles se esqueceram de um detalhe: que o original e sua patente não eram mais seus e não era permitido o uso, e a empresa de Walker levou-os aos tribunais. Mas a inventividade dos Stanleys foi rápida o suficiente para promover mudanças no carro e evitar um julgamento jurídico. Eles continuaram com vapor de água, mas os executivos da LOCOMOBILE percebendo que a gasolina era a futura fonte de energia, já tinham uma nova máquina concebida. Seu engenheiro foi Andrew L. Riker, que foi o homem responsável pelos LOCOMOBILES de corrida.
Exceto pela fama do OLD 16, o LOCOMOBILE manteve uma pequena empresa. Eles produziram limusines e caros de luxo bem construídos, mas foi uma batalha perdida. Após a I Guerra Mundial, a empresa foi comprada pela Mercer. Com a situação financeira complicada e após a depressão dos anos 20, ambas as empresas fecharam.
No entanto o OLD 16 ainda está vivo.Foi transmitida através dos anos de proprietário para proprietário o amor pelo automóvel. Cada um preservando cuidadosamente o corpo do antigo campeão. O atual proprietário é o artista Peter Helck, e agora reside como a peça central do Museu Henry Ford. Lá, as gerações futuras serão capazes de admirar as enormes rodas, o longo capô, a jovialidade e as linhas da máquina que nos circuitos das poeirentas estradas de Long Island e Europa, mostrou que os americanos eram capazes de construir um vencedor.
Revisado por Carina Kuhn